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    Liga Acadêmica de Odontologia Legal - UFPB

    DAS PRINCESAS À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA PANDEMIA DO CORONA VÍRUS

    34 comentários

            Desde pequena admirei as princesas produzidas pela Disney. No alto dos meus 54 anos, já vesti minhas filhas de Branca de Neve, Cinderela e tantas outras que nos fazem entrar no mundo do “Conto de fadas” e, assim, eu reproduzi uma consciência coletiva do “Faz de contas”...

            Em 2014, um artista Libanês, que utiliza o pseudônimo de Saint Hoax (http://www.sainthoax.com/), fez uma campanha com as princesas machucadas na face e, neste trabalho, utilizava um questionamento de impacto: When did he stop treating you like a princess? - Quando ele parou de tratá-la como uma princesa?

     

            Fiquei impressionada por Hoax ter o mesmo pensamento que eu ao relacionar o sonho de criança, dando a entender que o principal agressor da violência doméstica seria o “Príncipe Encantado”.  Acredito que ele se inspirou em tantas mulheres que viram o sonho se tornar no pesadelo da violência física, psíquica, moral, sexual e patrimonial... a transformação da promessa de amor eterno em desprezo e humilhação das vítimas de agressão.

            Também encontrei um TCC da graduação de Comunicação Social, que relacionava as princesas com a evolução das mulheres através do tempo (LOPES, 2015), o que me deu segurança com a sequência das produções da Disney e a licença poética de descrever algumas colocações da autora (trecho a seguir), com o objetivo de traçar os estereótipos da mulher através da expressão simbólica das princesas e ao final deste texto, explanar as consequências do confinamento provocado pelo Corona Vírus.

            Branca de Neve foi a primeira delas (1937), seguida de Cinderela (1950) e Aurora (1959) do filme A Bela Adormecida. Estas “Princesas Clássicas”, foram criadas “por” e “para” os homens: eram adolescentes lindas, com Arquétipo “Donzela” e “Grande Mãe”. As princesas desta época eram responsáveis pelos trabalhos domésticos, passivas, vivendo o amor à primeira vista e esperando o príncipe resgatá-las. Nestes desenhos os personagens eram planos, representavam o bem e o mal. Não tinham nuances de personalidade, sempre existia o final feliz e a destruição dos inimigos. Nesta geração, o homem protagonizava as decisões no trabalho e no lar, muitas mulheres foram impedidas de estudar e trabalhar.

    Princesas Clássicas: Branca de Neve, Cinderela e Aurora

            Como o mundo sofria mudanças nos costumes, as “Princesas Rebeldes”, surgiram entre 1989 a 1998, mostrando uma personagem feminina mais ativa. Assim, Ariel (1989), Bela (1991), Jasmine (1992), Pocahontas (1995) e Mulan (1998) tinham o Arquétipo “Andarilho” e “Guerreira-herói”, com atos de coragem, força e independência. Elas saem a procura da felicidade, se rebelam contra os pais e as tradições para conquistar o que sonham. Nesta fase, o amor pelo “Príncipe Encantado” é construído ao longo da produção. No mundo real, as mulheres procuravam se impor no mercado de trabalho, muitas exerciam o papel de chefe da família e sustentavam os filhos.

            A última desta fase é uma “Princesa Guerreira”: Mulan. A chinesa rejeita o estereotipo de gueixa, se alista no exército, substituindo o pai idoso, para combater uma invasão huno. A guerreira se veste como homem e é ela que salva o imperador. Ao final da película, ela fica com o seu par romântico o capitão Li Shang. Algumas “Princesas Rebeldes” mostram um Studio que visualiza a globalização no mundo, pois suas protagonistas têm o biotipo diversificado: uma árabe (Jasmine), uma princesa indígena americana (Pocahontas) e uma oriental (Mulan).

     

    Princesas Rebeldes: Ariel, Bela, Jasmine, Pocahontas e Mulan

            Em 2009, surge a “Princesa Contemporânea”, no filme “A princesa e o sapo”. Tiana é a única princesa negra, que sonhava em abrir um restaurante em Nova Orleans (EUA) e o príncipe é um sapo. Ao longo da trama, ela percebe que a coisa mais importante no mundo não é só o sucesso e muito trabalho, mas um equilíbrio entre amizade, amor e diversão. O filme nos faz refletir sobre o papel da mulher atualmente, que geralmente está dividida entre a carreira profissional e a vida particular, sendo submetida a três jornadas diárias, duas no trabalho e uma reservada aos afazeres domésticos.

            Rapunzel, de Enrolados (2010), é curiosa e deseja explorar o mundo. Esta princesa é eficientemente educada na literatura e talentosa em quase todas as áreas como música, astronomia e arte. No mundo real, faço um paralelo de como a mulher precisa se preparar intelectualmente para crescer na vida profissional e disputar um lugar. 

            Em Valente (2012), a princesa desbanca os pretendentes ao ganhar um torneio de arco e flechas para se tornar livre. A conduta rebelde de Mérida, materializada no cabelo abundante, cacheado e ruivo, leva a princesa a viver em discordância com a mãe, uma rainha tradicional. Ao invés do amor romântico de um casal, o filme Valente, mostra o amor fraternal, entre mãe e filha, sem príncipe marcante no enredo. 

            Frozen (2014) também revela um amor fraternal, só que entre as duas irmãs (Elsa e Anna), apresentando uma relação de amor reformulada, maior do que seria com um “Príncipe Encantado”. As irmãs de “Frozen” se tornaram rapidamente dois dos produtos de maior sucesso em todo o mundo, povoando a imaginação de muitas meninas. Estes dois últimos filmes mostram um deslocamento do par romântico, tendo como enredo principal outro foco, valorizando outros papeis femininos nos filmes. 

    Princesas Contemporâneas: Tiana, Rapunzel, Mérida, Elsa e Anna.

            Como um sinal, devemos nos fortalecer e praticar a SORORIDADE, palavra que se refere à união entre as mulheres e ao fim da rivalidade feminina. Mulheres que se solidarizam por outras mulheres. Somos todas muito diferentes e, nos apoiando, seremos mais fortes profissional e psicologicamente.

            Assim, após explanar 12 filmes e 13 princesas, podemos comprovar a genialidade da Walt Disney, que influencia a expressão simbólica feminina há tantas gerações. Os desenhos animados fazem uso de imagens arquetípicas, que representam conteúdos inconscientes e produzem efeitos psicológicos em seus espectadores. O “Faz de conta” nos sinalizam as conquistas femininas alcançadas, o que poderíamos supor a diminuição da violência de gênero atualmente. 

            No mundo real, infelizmente tenho lido artigos que dizem respeito ao aumento da violência contra a mulher nos últimos tempos, inclusive durante o confinamento da Pandemia do Corona Vírus. Alguns autores relatam que na China, primeiro país a notificar o vírus e epicentro da pandemia, houve aumento nos pedidos de divórcios, pois o enclausuramento gerou conflitos conjugais. Na Argentina, Canadá, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos aumentaram a procura por abrigos de emergências para proteção de mulheres. No Reino Unido, houve incremento de 65% nas denúncias contra agressores e, na Austrália aumentou 75% das buscas na internet relacionadas ao apoio às mulheres em situação de violência doméstica (BARBOSA et al., 2020).

            Em relação ao Brasil, Barbosa et al. (2020) evidenciam que a procura por abrigo para mulheres triplicou na Baixada Santista (SP) e que os assassinatos de mulheres em casa dobraram na cidade de São Paulo durante as medidas de isolamento social impostas pelo COVID-19. Além disso, um levantamento realizado pelo Ministério Público (SP) mostrou que os pedidos de medidas protetivas de urgência, feitas pelas mulheres, aumentaram 29% no mês de março/2020. Os dados da linha “Ligue 180” apresentaram aumento de aproximadamente 9% no número de ligações que recebe denúncias de violência contra a mulher em todo o país, durante a quarentena recomendada por governos estaduais e municipais. 

            No Acre, a comparação dos feminicídios no consolidado do trimestre mostra crescimento de 33%. No Mato Grosso os feminicídios dobraram – foram de 11 no 1º trimestre de 2019 e de 22 mulheres no 1º deste ano. No Pará, os homicídios de mulheres cresceram 11,8% e os feminicídios 187,5%. (FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2020). 

            Quais os motivos levaram ao aumento da violência contra a mulher durante a Pandemia do COVID-19? Melo, et al (2020) sugerem alguns pontos que favoreceram este fato: a condição financeira da família abalada, o aumento do uso de álcool, a perda de contato socioafetivo da mulher, a diminuição do acesso das mulheres a fontes de ajuda, e ainda, o uso do isolamento como modo de controle da parceira.

            O que podemos fazer para conter a violência contra a mulher? De acordo com o FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, (2020) deve-se: Diversificar os canais possíveis para denúncias: telefone, online, mas também em serviços essenciais; Criação de canais nos quais vizinhos e familiares possam denunciar; Criação de campanhas de divulgação dos serviços destinados à proteção das mulheres; Garantia de resposta rápida das autoridades para a proteção da mulher, seja para retirar o autor de violência de dentro de casa ou para colocar a mulher em local seguro; Reforçar a articulação das redes locais de proteção à mulher; Preparar estabelecimentos comerciais, por meio de campanhas educativas e outros, para lidarem com mulheres vítimas de violência, seja prestando informação, seja prestando apoio, colocando-as em contato com autoridades. 

            Diante desta triste realidade, finalizo este texto, desejando enaltecer a força das Princesas Contemporâneas, das mulheres guerreiras, ativas, que saem em busca do sonho. É imprescindível que, diante dos argumentos expostos, todos se conscientizem com a campanha das princesas do artista Saint Hoax, com a expressão: It’s never too late to put an end to it – Nunca é tarde demais para colocar um fim a isto...

    Patrícia Moreira Rabello

    31 de agosto 2020


    REFERÊNCIAS

    BARBOSA, JEANINE PACHECO MOREIRA; LIMA, RITA DE CÁSSIA DUARTE; MARTINS, GABRIELA DE BRITO; LANNA, SOLANGE DRUMOND; ANDRADE, MARIA ANGÉLICA CARVALHO. [Preprint] – Intersectionality and other views on violence against women in times of pandemic by COVID-19. Data de publicação: 2020-05-14. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.328  

    FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Nota Técnica Violência Doméstica durante a Pandemia de COVID-19, 16 de abril de 2020. Forum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com Decode. Disponível em: http://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2018/05/violencia-domestica-covid-19-v3.pdf . Acesso em 31/08/2020

    LOPES, KELS. ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO ESTEREÓTIPO DAS PRINCESAS DISNEY. Trabalho de conclusão de curso do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, 52p, 2015.

    MELO, Bernardo Dolabella et al. Violência doméstica e familiar na COVID-19. Saúde mental e atenção psicossocial na pandemia COVID-19. Rio de Janeiro: Fiocruz. 2020. Disponível em: < https://portal.fiocruz.br/documento/saude-mental-e-atencaopsicossocial-violencia-domestica-e-familiar-na-pandemia-de-covid-19> Acesso e: 31/08/2020


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    34 comentários:

    1. Unknown11 de setembro de 2020 às 13:43

      Nunca tinha parado p pensar na evolução da construção das princesas. E é bem isso mesmo, esses homens q hj estão maltratando suas mulheres, um dia foram seus príncipes...

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    2. Unknown11 de setembro de 2020 às 13:47

      Muito bem feito mas muito triste em constatar que as princesas da atualidade real ainda são massacradas pelo machismo.
      O homem não aceita a liberdade nem a constatação da sapiência da mulher.
      Ainda existem meninas criadas e educadas para ser esposa e mãe.
      Todos os dias companheiros ou ex-companheiros matam as mulheres por motivos banais.

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    3. Ailma11 de setembro de 2020 às 14:38

      O texto traz uma reflexão relevante, atual e necessária, porém, o enfrentamento da violência contra a mulher enfrenta grandes desafios. É preciso desconstruir a imagem socialmente construída e difundida da feminilidade que ao longo do tempo vem expondo a mulher a várias formas de violência principalmente no ambiente doméstico, lugar onde deveria sentir-se amada, respeitada e protegida. O problema não está nas mulheres e sim nos homens que se comportam como verdadeiros algozes, por isso reconhecer a pluralidade do que é ser mulher é fundamental.

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    4. Unknown11 de setembro de 2020 às 14:55

      Querida sobrinha.
      Esse tema é extremamente complexo e pode ser analisado, a partir de diversos aspectos.
      Com certeza o aspecto abordado é válido.
      O relacionamento entre homens e mulheres vem sofrendo mudanças profundas nestas últimas décadas. Uma boa parcela de homens e mulheres não absorveu essa mudança. E uma boa parcela nunca vai absorver.
      É que o ser humano é intrinsecamente mau e boa parte covarde. Não respeita a vida nem o direito dos outros.
      A violência de homens contra mulheres é influenciada por esse binômio: maldade - covardia.
      A mulher com aparência mais delicada, termina sendo um alvo preferido, pois o agressor não encontra uma reação à altura.
      O confinamento imposto pela COVID19 aproximou, o agressor em potencial, da vítima.

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      1. Patricia Rabello15 de setembro de 2020 às 06:25

        Oi tio Djair Aquino, adoro a sua mente brilhante e os seus textos sobre as reflexões do dia-a-dia. Ter um elogio seu vale muito. Obrigada!

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    5. Virginia Morais11 de setembro de 2020 às 16:07

      Excelente reflexão sobre um tema atual que a pandemia veio mostrar sua real dimensão.
      O texto valeu-se dos contos de fadas para dar leveza a um assunto de dureza atroz,e, o mais relevante,foi além da simples constatação,tomou partido,apresentou caminhos e sugeriu atitudes.

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    6. Anônimo11 de setembro de 2020 às 16:47

      E fica mais uma vez a reflexão do quanto o feminismo é uma luta legítima e que deve estar presente cada vez mais no nosso dia a dia. Quantas mulheres não morrem, sofrem violência e opressão devido a atitudes e pensamentos machistas? E, BEM diferente o machismo, que busca a supremacia do homem, o feminismo busca só igualdade entre homem e mulher. A desconstrução de que nós mulheres precisamos de um "príncipe encantado" para termos plenitude na felicidade e que ele será "encantado" a vida toda deve ser cada vez mais trabalhado. Amei a reflexão em cima dessa desconstrução. Quem tenhamos cada vez mais força e voz! Parabéns pelo texto, Paty!!!

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    7. helena11 de setembro de 2020 às 18:59

      Parabéns pelo texto! É importante deixar claro, as vezes cria-se meninas como princesas,.mas não meninos como príncipes cria-se cafajestes machistas... É importante que a mulher saiba que dá pra ser feliz sem príncipe, se ame, se cuide e se valorize, não esperar isso de um homem,.pois por melhor que seja, sempre terá fraquezas, assim como nós mulheres tbm teremos...Que toda princesa machucada, achei em outra o apoio que precisa pra ser curada.

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    8. Unknown12 de setembro de 2020 às 03:38

      Considerações muito lúcidas e bem postas sobre o elenco de violências a que a mulher (princesa) é submetida, quer pelos seus companheiros, quer pela sociedade que a vê como um ser humano inferior, só pelo fato de ser mulher...
      Um apanhado da representação da mulher por princesas criadas ao longo dos anos, até os nossos dias. Acertado o apelo ao ginal, pela união das mulheres para denunciarem os abusos por elas sofridos, e de importância prática, a indicação dos canais a quem se deve fazer a denúncia.

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    9. Malthus Galvão12 de setembro de 2020 às 10:21

      Prezada Princesa Contemporânea Patrícia.
      Li com muita atenção seu texto e ao passo da leitura chegava às mesmas conclusões.
      Excelente texto, do ponto de vista da atualidade, das referências, da conexão entre suas partes, e com um linguajar impecável.
      Uma verdadeira pérola, digna de uma princesa contemporânea.
      Parabéns,Princesa Patrícia.
      Já sabia de seus dotes em Odontologia Forense e, agora percebo que o mesmo capricho é levado para outras atividades.

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      1. Patricia Rabello15 de setembro de 2020 às 06:21

        Só você mesmo Malthus...obrigada por divulgar o texto nos seus grupos de Peritos Médicos e de alunos da graduação da UNB

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    10. Roseanne Uchôa12 de setembro de 2020 às 11:27

      Excelente reflexão, Patrícia! Texto maravilhoso! Vc sempre se expressou muito bem! Obrigada pela oportunidade da agradabilíssima leitura do seu texto! E que todos os tipos de violência cessem, especialmente contra a mulher, o idoso, a criança!

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      1. Patricia Rabello15 de setembro de 2020 às 06:19

        Ohh Rôse, você sempre muito amável. Lembrou muito bem que a violência doméstica também atinge outros dois grupos bem vulneráveis: as crianças e os idosos, quem sabe não será o próximo texto escrito por mim...

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    11. Denise Lucion Loreto13 de setembro de 2020 às 01:52

      Parabéns pelo texto e pela abordagem da violência contra a mulher, Patrícia! A autonomia e o direito da mulher de manifestar os seus desejos têm sido conquistados com muito esforço e ao longo de muitos anos. Entendo que a "mudança" no perfil das princesas Disney é consequência desta mudança, pq se algumas corajosas mulheres não tivessem se levantado,lá trás, esta indústria de desenhos animados, comandada por homens, continuaria "vendendo" princesas donzelas, ingênuas e à espera do príncipe encantado. A transformação das princesas é fruto da luta das mulheres pela mudança na forma de ser vista. Em um país onde a maioria dos núcleos familiares é sustentado pelas mulheres, cabe conscientizá-las do seu papel fundamental na criação de filhos, homens, para que saibam respeitar a igualdade nas relações.

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      1. Patricia Rabello15 de setembro de 2020 às 08:03

        Denise, obrigada elo retorno. Fico feliz de ter eco do outro lado do Brasil.

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    12. Unknown13 de setembro de 2020 às 06:03

      Texto maravilhoso!!abordou todas as fases das princesas..A violência contra as mulheres sempre existiu,mas hj com a globalização e com muitas instituições de apoio e muitos direitos adquiridos, as mulheres estão denunciado e mostrando cada vez mais a sua força na sociedade moderna. Parabéns Patrícia!! abordou de forma clara e objetiva toda essa situação q estamos vivenciando.👋👋👍

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    13. Fátima lofiego13 de setembro de 2020 às 06:24

      Parabéns , muito criativa em externar uma realidade fazendo um paralelo com as princesa da Disney. Realmente a evolução da Branca de neve a Frozen representa a luta e conquistas das mulheres . A responsabilidade de nós mães e mulheres em educar nossos filhos , ser referências para sobrinhos , amigos e familiares nesse contexto de evolução e conquista , com certeza você, Patrícia , marcou e marca como exemplo.
      Minha admiração e carinho sempre constante , agora passa por divulgação e apoio 🙏🏽🙏🏽👏🏾👏🏾😘😘

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    14. V. Lundgren13 de setembro de 2020 às 12:36

      Li e amei. Vc traçou um paralelo acessível para todos os públicos. É a realidade com suas variantes.Para cada menina,mulher,há uma princesa. Não mais um único arquétipo.Para vc ter uma idéia, na Alemanha as esposas precisavam da autorização dos maridos para trabalhar até 1958. Professoras eram celibatárias até 1951 ... Isto após a grande guerra, onde as mulheres foram fundamentais na manutenção da engrenagem industrial... Penso que como as princesas, a boneca Barby representa os sonhos, sendo que Barby antecedeu às Princesas rebeldes, em seus acessórios de profissionais como veterinária, médica, e sua casa de solteira... 😜. Li que a Disney escolheu a princesa gelada de Frozen para sua primeira heroína Homossexual, e diante da pressão das minorias, não me espantarei qdo alguma princesa virar príncipe... .Assunto para um próximo Texto 🤔🤔🤔.

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      1. Patricia Rabello15 de setembro de 2020 às 06:16

        Eu tive e brinquei muito com a Barbie. Kkkk a princesa vai virar príncipe mesmo, vamos aguardar os próximos filmes...

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    15. Anderson13 de setembro de 2020 às 12:39

      Texto maravilhoso

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    16. Unknown13 de setembro de 2020 às 15:58

      Parabéns Patrícia... li e amei, esta bem claro a luta das mulheres em busca de um mundo melhor, é uma realidade, de tudo que estamos vivendo hoje, as princesas da Disney realmente evoluíram e isso é um exemplo pra todas as mulheres, lutas e conquistas,você Patricia é uma mulher de força e coragem um exemplo a se seguir, Parabéns pela mulher que você é.

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      1. Patricia Rabello15 de setembro de 2020 às 09:55

        Obrigada pelas palavras de carinho

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    17. Fátima lofiego14 de setembro de 2020 às 05:31

      Gostei muito do texto. Talvez esteja na hora da Disney também fazer personagens masculinos mais contemporâneos que tragam as mudanças nas atitudes dos homens. Aliás, Shrek é feio, diferente do mundo da época e, no entanto, é amoroso, divide as tarefas com a esposa, brinca com os filhos e também é forte para defender os seus.

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      1. Patricia Rabello15 de setembro de 2020 às 06:13

        Adorei a ideia dos personagens homens. Muito bem colocado sobre Sherk...

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    18. Sarah Araújo15 de setembro de 2020 às 06:06

      Brilhante sua explanação professora Patrícia, fez uma linha do tempo perfeita sobre a evolução dessas princesas projetando-as na nossa realidade, é muito bom ver que atualmente a concepção de princesa da Disney evoluiu positivamente e está mostrando um tipo de mulher mais real, que não apenas idealiza um final feliz por ter um príncipe, mas por conseguir vencer desafios e não projeta sua felicidade apenas em um casamento, mas por inúmeras realizações pessoais!
      Achei bastante enriquecedor ter nesse texto dados atuais sobre o quadro de violência contra a mulher nesse cenário pandêmico, são dados que refletem o que a mulher sofre diariamente e principalmente agora, nesse tempo tão difícil!
      Só tenho que parabenizá-la por ser essa voz e esse incentivo para tantas mulheres, é um exemplo de força, garra e superação e tenho muito orgulho por ter sido sua orientanda e hoje, trabalhar nessa área que só cresce e que cada vez mais precisa de mulheres como nós para não deixar que essa voz e esse pedido de socorro se calem!

      Sarah Araújo

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      1. Patricia Rabello15 de setembro de 2020 às 08:00

        Sarah querida, suas palavras me emocionam. Sei que você será uma grande professora. Tem todo o jeito! Obrigada!

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    19. ♡ maria vicentina15 de setembro de 2020 às 07:22

      Muito importante esse debate. E as colocações despertam uma nova visão.

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    20. ♡ maria vicentina15 de setembro de 2020 às 07:22

      Muito importante esse debate. E as colocações despertam uma nova visão.

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    21. Unknown15 de setembro de 2020 às 09:45

      Excelente texto!Educadas na nossa cultura para sermos princesas passamos a vida inteira lutando para sermos mulheres diferentes dos contos de fadas que assistimos e que mostramos para nossas filhas.Tenho 56 anos e duas filhas ja adultas. Me identifiquei muito com tudo que voce escreveu e constato essa evolução nos filmes e graças a Deus no comportamento das minhas filhas! Parabéns pelo texto. Atendo mulheres e adolescentes vítimas de violência e peço sua licença para compartilhar as suas reflexões!

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      1. Patricia Rabello15 de setembro de 2020 às 09:53

        Fico feliz por você partilhar em outros grupos. Minha missão é influenciar jovens de forma positiva e combater a violência contra a mulher. A divulgação faz parte desta meta. Obrigada!

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    22. Tifany Shela15 de setembro de 2020 às 13:47

      Que belo texto! Acompanhar a evolução das princesas foi bastante interessante, além de poder refletir um pouco sobre o que tem sido ser mulher em tempos de isolamento social. Que as mulheres possam cada vez mais ser alguém que "veste-se de força e dignidade e ri sem medo do futuro". Que a tranquilidade e a segurança possa chegar para todas e até lá, força!

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    23. Josiane Aires18 de setembro de 2020 às 08:22

      Muito bom o texto, parabéns!

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    24. Gabriella Nobrega19 de setembro de 2020 às 06:06

      Ótima reflexão sobre a evolução das princesas que reflete a construção da identidade feminina na sociedade. Muito importante essa abordagem da violência doméstica que aumentou em meio à pandemia. Parabéns pelo texto!

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      1. Patricia Rabello6 de outubro de 2020 às 05:48

        Querida encantadora de alunos,
        Gabriela Obrigada! Vindo um elogio de você, recebo em dobro. Uma expert em Direito Penal e de Criminalísticas.

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