A Antropologia Forense é o ramo da antropologia física que,
para fins forenses, trata da identificação de restos totalmente ou
parcialmente esqueletizados, humanos ou de possível pertencimento humano. A
partir da antropologia, será possível a análise e identificação através
do sexo, idade, estatura, características individuais, ancestralidade, causa
de morte e número de indivíduos.
A identificação craniométrica, que é a análise do crânio em suas medidas
e formas, constitui uma ferramenta importante para antropologia forense e
criminalística, sendo possível sua utilização a partir de duas técnicas:
cranioscopia e craniometria. A cranioscopia nada mais é do que a inspeção
visual do crânio. Enquanto a craniometria consiste na análise das medidas do
crânio, sendo necessário o uso de instrumentos específicos para realizar
essa medição.
É importante destacar o papel fundamental da antropologia
forense na identificação de restos mortais de desaparecidos e que a sua
integração nas equipes de disaster victim identification (identificação de
vítimas de desastres; DVI) trouxe grandes contribuições para Polícia
Científica.
Referências:
CUNHA, E.
Devolvendo a identidade: a antropologia forense no Brasil. Ciência e Cultura,
São Paulo, v. 71, n. 2, p. 30-34, 2019.
NUNES, F.
B., GONÇALVES, P. C. A importância da craniometria na criminalística:
revisão de literatura. Revista brasileira de criminalística, v. 3, n. 1, p.
36-43, 2014.
RODRÍGUEZ,
J. V. Historia del proceso de identificación. La antropología forense en la
identificación humana, p. 11-38, 2004.
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